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sexta-feira, 13 de abril de 2012
O homem faz a sociedade ou a sociedade faz o homem?
Se pensarmos em relação à música de Paulinho da Viola sim, a sociedade tem uma grande responsabilidade em cima das pessoas que não conseguem ter uma vida que o meio da sociedade sustenta, o “sistema” é fraco e "imparcial", assim quem nasce em uma família que não tem o privilégio de muitas outras não consegue ter acesso a uma educação melhor que dê oportunidades de trabalhos e ascensão social.
Na sociedade capitalista, há uma imposição de desejos e consumos, que desperta nos ricos e pobres as mesmas projeções de felicidade através da aquisição de coisas materiais. Como muitos já nascem em uma classe social baixa, não tem dinheiro para comprar os objetos desejados, talvez seja por isso que muitos acabam indo para o “mundo” do crime, sendo assim a única alternativa para conseguirem realizar seus sonhos consumistas. Enquadrar-se na sociedade nem sempre é algo fácil, os padrões de beleza, moda, trabalho e tudo mais, já estão pré-estabelecidos há muito tempo.
Temos um comportamento externo, para nos enquadramos no padrão dominante, agimos assim para não sermos mal julgados ou até mesmo discriminados. Mas também podemos ter a “nossa hora” que é a nossa originalidade e até mesmo a ousadia de em momentos oportunos desafiarmos o status quo (estado atual das coisas).
Não acredito em caminho já traçado, mas sim uma direção, pois, não podemos nos virar contra o sistema ou então tentar mudar os ideais já estabelecidos na sociedade. Um exemplo disso são as opressões sofridas por grandes políticos, revolucionários, mestres que ousaram desafiar os poderes dominantes. Grandes mudanças ocorreram e vão continuar ocorrendo, mas elas não podem ser de uma hora para outra, desafiando radicalmente o poder moral dominante.
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